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Susam informa que movimento de caminhoneiros não impactou de forma generalizada serviços de saúde


No nono dia de paralisação dos caminhoneiros no Brasil, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informou, nesta terça-feira (30/05), que não há impactos generalizados nos serviços de saúde no Amazonas. Segundo o órgão, o abastecimento interno es


PUBLICADO DIA: 30/05/2018 10:21 Última atualização: 28/03/2024 17:35:13 Legenda:
Créditos: SUSAM / SECOM

No nono dia de paralisação dos caminhoneiros no Brasil, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informou, nesta terça-feira (30/05), que não há impactos generalizados nos serviços de saúde no Amazonas. Segundo o órgão, o abastecimento interno está normalizado, tanto em relação a combustível para os veículos de serviços e geradores das unidades, quanto aos insumos hospitalares para a capital e interior.  Pela manhã, órgãos estaduais se reuniram para uma avaliação da situação, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Estado de Segurança (SSP). O consenso é de que o movimento não afetou os serviços essenciais, como saúde, transporte e segurança, após negociação dos sindicatos com o Governo do Estado. À tarde, a reunião foi com os sindicatos que representam o movimento de paralisação.

 

A preocupação se mantém, segundo a Susam, porque o bloqueio de estradas em outros estados afeta a entrega pelos fornecedores de insumos comprados no mercado nacional“De forma geral, a rede de saúde está funcionando dentro da normalidade. Temos situações pontuais, em relação a insumos comprados fora, mas estamos monitorando todas elas, para garantir o mínimo de impacto e a normalidade no funcionamento dos serviços de saúde”, afirma o secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato. Um exemplo pontual é o de dois tipos de insulina que deveriam ter sido entregues semana passada na Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) – a Degludeca (Tresiba) e a Lispro. Uma delas pode ser substituída por outra que há em estoque.

 

Os fornecedores alegam que os dois medicamentos não chegaram devido aos atrasos nas transportados que enfrentam bloqueio nas rodovias. O coordenador da Cema, Olavo Tapajós, informou que o órgão está orientando usuários para que avaliem com seus médicos a possibilidade de troca pelos tipos que há no estoque. Ele ressalta que todos os esforços estão sendo feitos para que as entregas ocorram o mais rápido possível. 

 

A Degludeca, que não tem no estoque, segundo Olavo, poderá ser substituída pela insulina Glargina (Lantus). Esta tem disponível em estoque na Cema, para três meses. “As insulinas de ação prolongada podem ser substituídas, após a avaliação e consentimento médico, portanto, na falta da Degludeca, esta poderá ser substituída pela Glargina, que temos em boa quantidade”, observa Olavo Tapajós.

 

Segundo ele, a Cema também tem estoque suficiente dos tipos de insulina disponibilizados pelo Ministério da Saúde para abastecer as unidades da capital e interior para o ano inteiro, que são a Isófana Humana e a Regular Humana. “Para essas, é feita uma programação anual e, portanto, não há risco de desabastecimento”, garante. Um laboratório conveniado que presta serviço para a secretaria  também já comunicou baixo estoque de reagentes para a realização de exames.

 

Medidas adotadas - Desde que o movimento grevista teve início, a Susam vem mantendo diálogo estreito com os fornecedores, para garantir os estoques de medicamentos e insumos e a manutenção regular dos serviços de saúde. Foi garantida reserva de combustível para distribuição de medicamentos e insumos, tanto para o interior quanto para as unidades de saúde da capital.

 

Além disso, a Secretaria de Administração e Gestão (SEAD), que é responsável pela gestão de gastos com combustível no Estado, preparou um plano de contingência, em caso de desabastecimento de combustível no mercado local. O órgão garantiu uma reserva inicial de 60 mil litros de combustível, que atenderá, prioritariamente, as frotas da saúde, incluindo as ambulâncias, e segurança pública.

 

O planejamento também visa a garantir a normalidade de funcionamento, principalmente dos hospitais e maternidades, que contam com geradores, já abastecidos, e que asseguram o funcionamento dos serviços, mesmo em caso de falta de energia.






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