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Hemoam se une ao CREMAM para implementação de boas práticas na transfusão de sangue no Estado
Programa envolve protocolos para redução de riscos inerentes à transfusão de sangue
Legenda: Parceria entre hemoam e a CREMAM / Foto: Felipe Nascimento/HemoamCréditos: Assessoria de Comunicação Hemoam
A Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) acaba de se unir ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CREMAM) para a implementação do PBM - Patient Blood Management, programa que envolve uma série de protocolos para a redução dos riscos inerentes à transfusão de sangue, com maior qualidade na assistência e diminuição dos processos de transfusão.
A união de esforços foi selada nesta quinta-feira (10/07), durante uma reunião entre a diretora-presidente do Hemoam, Socorro Sampaio, o diretor de Hemoterapia do Hemoam, Sérgio Albuquerque, a 1ª secretária e presidente da Comissão de Segurança do Paciente do CREMAM, Tatiane Aguiar, além da responsável técnica da Agência Transfusional (AT) do Hemoam, dra Ana Kedma, a responsável pela AT do Complexo Sul, Glória Regina, e da chefe do departamento do ciclo do sangue do Hemoam, Maria José Coelho.
“Nós estamos somando esforços com o CREMAM pois acreditamos na capilaridade da entidade de alcançar principalmente os médicos que são os profissionais que normalmente são responsáveis pela indicação de transfusão aos pacientes”, disse a diretora-presidente do Hemoam, Socorro Sampaio.
Durante o encontro, a primeira secretária e presidente da comissão de segurança do paciente do CREMAM, Tatiane Aguiar, propôs a criação de uma câmara técnica de hematologia e hemoterapia para analisar os dados e estatísticas sob as perspectivas técnicas e éticas das transfusões realizadas no Estado do Amazonas. “O objetivo é garantir o uso racional do sangue e de seus produtos e, especialmente, a segurança do paciente”, frisou Tatiane. Em 2024, o Hemoam contabilizou 74.249 pacientes transfundidos em todo Estado.
De acordo com o diretor de Hemoterapia do Hemoam, dr. Sérgio Albuquerque, o PBM é uma abordagem multidisciplinar que além repercutir na segurança do paciente, pode gerar uma economia significativa para o Estado. “Além do ganho na saúde do paciente temos exemplo do hemocentro do Ceará (Hemoce) que economizou mais de R$100 milhões em oito anos praticando o PBM”, destacou.
Segundo o diretor, o Hemoam vem trabalhando a implantação do programa há pelo menos 12 meses, com adesão das práticas preconizadas pelo PBM e educação das equipes internas e das agências transfusionais que atuam na hemoterapia na capital. Em meados de novembro o Hemoam em parceria do CREMAM realizará um simpósio trazendo experiências e práticas do PBM no país.

