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Hemoam inicia processo de modernização de infraestrutura de TI
Após conclusão da atualização de equipamentos e cabos, velocidade da rede de dados vai melhorar em até 100 vezes.
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Na última sexta-feira (21) o Departamento de Sistemas do Hemoam deu início à instalação de novos equipamentos de conexão como parte do processo de modernização do parque tecnológico da instituição. Essa atualização substituiu equipamentos com mais de 20 anos de uso.
De acordo com Renato Lessa, chefe do Departamento de Sistemas, os equipamentos de comunicação da rede de dados receberam um novo switch de fibras ópticas, que vai possibilitar uma maior velocidade na rede, além da ligação da fibra óptica entre a Fundação e o Hemoam Hospital.
Os novos switches vão permitir ainda colocar outros tipos de serviço na rede da Fundação, que até então não eram possíveis porque os equipamentos eram muito antigos. “O novo switch serve pra ligar todos os links de fibra da instituição. Vamos conseguir gerenciar e saber quem está conectado em cada porta do switch, quais portas estão ativas e dessa forma será possível antecipar-nos aos problemas”, explica.
O chefe do Departamento ressalta ainda que o Hemoam hoje trabalha numa velocidade de rede de no máximo 100 megabits e com a atualização de equipamentos e após substituição do cabeamento antigo, o Hemoam vai poder trafegar a 1.000 ou até 10.000 gigabits, o que representa um salto de até 100 vezes a velocidade atual.
Para a diretora-presidente do Hemoam, Socorro Sampaio, o investimento em tecnologia é uma das prioridades da gestão. “Nós estamos trabalhando para alcançar os maiores centros especializados em hematologia e hemoterapia. A tecnologia da informação é um dos importantes passos que estamos trilhando para atingir patamares mais altos na excelência dos serviços que prestamos à população”, destacou Sampaio, ao elogiar o engajamento da equipe de TI e de todos os setores que se organizaram para executar o plano de contingência enquanto as mudanças estavam sendo implementadas.
“Foi um trabalho que também envolveu os setores da assistência e da hemoterapia que precisaram trabalhar manualmente enquanto o departamento de sistema atuava com sucesso sobre a atualização da rede”, acrescentou a diretora.
O Trabalho continua
O próximo passo, segundo Renato Lessa será a atualização do cabeamento metálico da categoria 5 (atual) para a categoria 6 ou 7 e a atualização das fibras ópticas. “As fibras ópticas que saem hoje aqui do datacenter são fibras antigas que não suportam a quantidade de decibéis transmitidos por esse equipamento, então, temos que trocar a fibra, colocar outro equipamento na ponta para ela conseguir se comunicar a 1000 ou 10000 com os demais equipamentos que foram instalados”, explica.
Renato ilustra que quanto maior a categoria do cabo, menos perda e mais velocidade, ou seja, quanto melhor a tecnologia do cabo, melhor o sinal que chega até o usuário. “Hoje o usuário não vai sentir grandes mudanças devido o cabeamento antigo, que impede que o usuário sinta essa melhoria. No futuro, quando começarmos a substituir o cabeamento, por exemplo, quando for salvar um arquivo na rede ou copiar um arquivo de grande volume da rede, vai acontecer de forma mais rápida”.