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Avaliação da Rede Nat na Amazônia Ocidental: experiências, avanços e perspectivas
Legenda: Créditos: Setor de Comunicao
A Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas órgão do Governo realizou no dia 21 de novembro o Workshop de Avaliação da Rede Nat na Amazônia Ocidental, onde estiveram os representantes do Interior do Estado do Amazonas; Tefé, Tabatinga, Itacoatiara, Manacapuru, Parintins, Humaitá e Coari e os representantes dos hemocentros da Amazônia Ocidental; Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas.
Com a finalidade de assegurar uma maior segurança nos procedimentos relacionados à transfusão de sangue no Brasil, o Ministério da Saúde organizou um consórcio público, entre várias instituições como: o Instituto de Tecnologia em imunobiológicos-Bio-Manguinhos/FIOCRUZ, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto de Biologia Molecular do Paraná, sob a Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados.
O projeto do NAT brasileiro baseou-se no modelo do NAT da França. Em 2010 o Instituto Biomanguinhos/FIOCRUZ, obteve o registro do kit NAT sendo aprovado pela ANVISA, tornando possível a implantação do NAT brasileiro.
O projeto desenvolveu uma metodologia para detecção de ácidos nucléicos dos vírus da hepatite C (HCV), e da imunodeficiência adquirida (HIV), para a triagem de bolsas de sangue destinadas à transfusão de sangue. O objetivo principal da rede NAT é permitir a detecção precoce de ambos os vírus, de modo que identifique os ácidos nucléicos, previamente aos testes sorológicos, garantindo, portanto, uma maior segurança aos produtos hemoterápicos. Uma vez que o HCV o período de detecção reduz para 70 a 14 dias, enquanto que para o HIV de 21 a 10 dias.
O Hemoam é o único Hemocentro responsável pelos testes das unidades hemoterápicas dos Hemocentros da Amazônia Ocidental (Acre, Roraima e Rondônia).